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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

MATTHEW, FALA-ME SOBRE O CÉU - Parte 2

O AMOR DIVINO, AS CRIANÇAS


S: Matthew, há aí alguém que seja especial para ti?

MATTHEW: Sim, Mãe, há alguém muito especial para mim. Não te contei isso antes porque não sei explicar o quanto preciosa a alma Ithaca é, não só para mim, mas para todos os que a conhecem. Talvez a melhor maneira de descrever a delicadeza do seu efeito sobre mim e sobre os outros é perguntar-te se te lembras do primeiro momento em que me pegaste. Lembras-te da pureza perfeita dos teus sentimentos para comigo, do teu sentimento de pertença comigo, sem ser de posse ou sem, de algum modo, querer controlar-me como o teu recém-nascido?

S: Matthew, querido, não poderia nunca esquecer esse sentimento único, mas como é que o conheces?

MATTHEW: Está no teu registo de vida, um acontecimento cheio de luz. Pensa nos teus sentimentos dessa altura, Mãe, e conhecerás a singularidade do que muitos de nós sentimos pela Ithaca. Ela é a nossa entidade como essência espiritual, e a nossa ligação está num plano tão raro, que deveria haver um outro nível de palavras para descrever esta sensação de amor tão sublime. A palavra “amor” tem sido tão mal usada na Terra, que, infelizmente, está diluída do seu verdadeiro significado, mas não tendes outra palavra que seja mais exacta ou envolvente.
Ithaca representa a elevação das qualidades da beleza espiritual e é inspiradora para todos os que a conhecem. Não é a minha namorada ou a minha bem amada, é o meu grande amor em toda a pureza de admiração e amor incondicional. Não há expectativas de um relacionamento com estatuto de união completa, mas existe uma ternura especial entre ela e eu, que ambos acalentamos.
As sensações de amor aqui e na Terra são bastante diferentes. Não existem nenhuns dos picos e vales do “apaixonar-se” ou do “ser abandonado” nem nenhuma química sexual dos casais da Terra. O que experienciamos aqui que possa ser comparado às vossas uniões sexuais, é uma ligação espiritual e etérea, com a fusão total de energias e conhecimento partilhado das personalidades. Nunca é numa base promíscua e ao acaso, tão comum na Terra. As nossas uniões são experiências sagradas, com um desenvolvimento espiritual próprio deste reino. Os mecanismos sensoriais da terceira dimensão dos humanos da Terra, não são capazes, simplesmente, de ter esta sensação ou de a compreender.
Um grupo enorme de almas, podem experimentar, aos milhares, a mesma intensidade de ligação. Isto podia ser comparado aos vossos serviços médicos, onde muita gente está à espera, e todos emprestam a sua energia para o caso. O nível de ligação energética é o mesmo para um casal jovem cujo amor é puro e concentrado. Já que os mesmos sentimentos podem ser partilhados por dois ou por dois mil, podes entender a principal diferença entre o amor neste reino e o amor na Terra!

S: Tens razão, Matthew, essa espécie de amor está para além da nossa compreensão. Por favor, fala-me mais acerca de Ithaca.

MATTHEW: Ela é um espírito livre neste reino, mas tem um corpo etéreo, e apenas é referida a sua proximidade com Deus e o conhecimento total da missão escolhida pela sua alma. É útil e respeitada no reino por dar instruções e por curar as mentes que estavam horrivelmente confusas antes da transição da alma. A sua energia é suave, quase musical, e este tipo de energia curativa é a energia mais eficaz para as psiques desequilibradas.
Ithaca era adolescente quando aqui chegou, vinda da sua última encarnação na Terra, durante o reino Inca no Peru. Morreu como uma virgem sacrificada e, desde então, não quis mais voltar para uma vida física. Tem evoluído a um nível muito mais elevado do que a maior parte dos outros espíritos, que também escolheram ser livres.

S: O que eu estou a ver é a Ithaca?

MATTHEW: Sim, e a tua visão dela com um vestido oriental está correcta, embora estejas a registar incredulidade porque a estavas a imaginá-la diferente. Mas, na verdade, é como a vês – corpo delicado, com cabelo preto bem penteado junto à cabeça e olhos levemente amendoados. Não chegou aqui com estas características físicas, escolheu-as, e eram adequadas ao serviço conceituado que lhe concedeu uma evolução e suavidade para ter a aparência actual.

S: Ela é amorosa! Consigo realmente sentir a sua energia melodiosa! Estou tão feliz por ela fazer parte da tua vida, Matthew.

MATTHEW: Também eu, mas Mãe, por favor lembra-te do que te disse sobre a sua importância para muitos, muitos outros neste reino, que também sentem muito amor por ela. Seres como a Ithaca fazem parte da magnificência global que este reino oferece.

S: Estou a perceber, querido. Porque é que a imagem dela se foi embora?

MATTHEW: Porque a tua concentração nela, diminuiu e permitiu uma troca de energia.

S: Talvez porque acabei de pensar em outra coisa, algo relacionado. Com quem é que os bebés vivem aí?

MATTHEW: Quando os bebés e as crianças pequenas chegam aqui antes dos seus pais, têm mães e pais substitutos a tomar conta deles e almas andróginas com aptidões especiais para os educar. Vivem com outras crianças em casas espaçosas, alegres e harmoniosas e é-lhes dado amor e carinho em abundância, o que raramente acontece na Terra.
As nossas crianças estão constantemente rodeadas de amor, orientação, brincadeira e aprendizagem. Não existem disputas sobre os seus cuidados ou instrução, dado que estão sob a orientação do Conselho, e os educadores confirmam a sabedoria dessas linhas de orientação. Tal como os adultos, todas as crianças aqui têm corpos perfeitos e saudáveis.

S: As crianças ser podem ser adoptadas se os pais da Terra não estiverem aí?

MATTHEW: Sim, depois de terem idade suficiente para escolherem a família. Aqui não há necessidade de haver dois pais, para dar à criança uma imagem equilibrada do papel masculino e feminino, e de segurança familiar, e também há pais solteiros. Se for considerado prudente para o desenvolvimento da criança, ele ou ela pode passar o tempo que quiser com o potencial pai/mãe ou com os pais adoptivos.
A todas as crianças é dado o maior respeito e educação, e é-lhes proporcionada uma vida familiar, que é tão importante para o desenvolvimento de todas as almas aqui. Apesar de não haver nascimento de bebés neste reino, o amor familiar aqui, é uma das manifestações de amor em acção, mais brilhantes e sagradas, e não só em sensação.
Mãe, conheço as perguntas que se estão a surgir na tua cabeça. Sim, ainda continuo a divertir-me imenso com crianças pequenas e, sim, há uma criança especialmente importante para mim. Estás a ver uma menina pequena sorridente, com caracóis escuros e olhos pretos enormes? Esta é a Esmeralda. Chegou aqui àcerca de um ano, quando tinha apenas 18 meses de idade. Cresceu o equivalente na Terra, a quatro anos de estatura e cerca de seis anos a nível de inteligência.

S: Ela é linda! Matthew, obrigada por me deixares ver-te a ti e à Esmeralda juntos.

MATTHEW: Mãe, é um prazer para nós os dois. A Esmeralda vem de uma família mexicana e deixou muitos corações despedaçados quando tomou a decisão de partir, após uma doença grave que a deixou surda e cega. Foi um caso de destino não planeado – ou seja, não estava no acordo de pré-nascimento. A nível da alma, decidiu não suportar as dificuldades que iria encontrar e não queria impor nenhum entrave financeiro à sua pobre família, no caso de permanecer lá.
Então temos aqui a Esmeralda e é uma alegria para muitos de nós. É-me especialmente querida. Sou o seu padrinho, em termos da Terra. Não a considero minha, mas em afeição e lealdade, poderias dizer que pertencemos um ao outro. Passa muito tempo comigo, mas precisa de mais atenção pessoal do que aquela que lhe posso dar, e então é melhor para ela viver, habitualmente, com as outras crianças, naquele ambiente de educação que eu descrevi.
A Ithaca e eu levamo-la muitas vezes a um parque perto do nosso lago preferido e todos nós apreciamos esses passeios. Fazemos piqueniques, nadamos e jogamos jogos para crianças. Se há mais pessoas na mesma área e nos apetece companhia, juntamo-nos se eles nos convidarem, ou vice-versa. Sobre este assunto, poder-se-á dizer que somos como uma família feliz na Terra, a passar uns momentos maravilhosos.
A Esmeralda já canta lindamente, e já está previsto que vai ter uma voz de profissional quando for mais velha. Aqui, o cantar não só é considerado um talento, é também um dom para ser partilhado. Por enquanto, só quero continuar a estimá-la e não saber mais nada sobre o seu “futuro”, como se fosse o seu pai na Terra. Sei que consegues perceber isso, Mãe. E sei que estás a apreciar o facto de a partilhar contigo, como se ela fosse a tua netinha celestial.


ANIMAIS


S: Matthew, o Freckles, o Snoopy e o Charley estão aí?

MATTHEW: Todos eles estão aqui, e também os teus cães que nunca conheci porque foram teus depois de eu ter partido. Desses, o Tango é o que está mais vezes comigo, provavelmente por causa do laço especial entre ele e tu, e tu e eu, mas ele passa a maior parte do tempo com a Esmeralda.

S: Estou tão satisfeita por ele estar aí contigo e com ela! Depois destes anos todos, ainda sentimos falta desse sujeitinho. Estão aí todos os animais da Terra?

MATTHEW: A maior parte, mas não todos. Não é que os que não estão aqui não mereçam estar, mas devido à natureza de certos animais selvagens não se adaptar fora do seu meio ambiente, e nós aqui não termos nem jardins zoológicos nem jaulas. A família completa dos numerosos felinos, por exemplo, tem temperamentos que são adaptáveis a viver, pacificamente, quando estão fora do seu ambiente da cadeia alimentar da Terra, e então estão todos aqui, e claro que os teus gatos de estimação também.

S: Porque é que nem todos os nossos animais ferozes se conseguem adaptar a viver aí?

MATTHEW: O ADN de certos animais não se consegue, simplesmente, adaptar a temperamentos mais gentis. Os rinocerontes, por exemplo. O seu cérebro não lhes permite a troca dessa energia feroz em algo benigno, de tal forma, que é um dos que não pode entrar ou sobreviver na nossa dimensão mais refinada. Era mais prático mudar a energia de todos os animais que não se adaptassem, para outras formas de vida, do que o esforço de os transformar em animais de estimação. Mas temos formas holográficas e magistralmente realistas desses animais, destinadas ao ensino e para fazer a delicia das nossas crianças e também dos adultos.
No nível oposto da escala animal, estão os nossos amados golfinhos e baleias, os animais mais inteligentes e espiritualmente mais desenvolvidos. Aqui os seus corpos são muito menos volumosos do que na Terra, mas continuam a estar adaptados à vida marítima e a sua personalidade é a mesma. Na Terra, a forma enorme das baleias é necessária, para aguentar com a frequência da luz no seu ambiente e para a comunicação, mas isso não é necessário aqui, pois foram criadas as circunstâncias ideais para elas. Nem toda a energia acumulativa da Terra está neste reino, apenas o suficiente para criar o elo energético humanos/baleias.
De alguma forma, passa-se a mesma situação com os vossos peixes. A energia básica da vida global dos peixes daí, foi criada aqui com apenas cerca de duas dúzias de espécies com cores brilhantes e aspectos e formas extraordinárias, mas temos toda a família de aves exóticas da Terra. Todos os vossos animais que existem nas quintas estão aqui, e claro, elefantes, camelos – todos os herbívoros que tendes nos jardins zoológicos, excepto o rinoceronte. Temos cobras que aqui não são venenosas. Podes não estar muito satisfeita acerca das cobras, Mãe, mas vais ficar contente ao saber que temos borboletas mas não temos os insectos que incomodam.

S: Óptimo – não há mais pulgas nem moscas! Matthew, os animais aí lembram-se das pessoas e dos animais das suas vidas na Terra?

MATTHEW: Os animais de estimação que foram amados, “lembram-se” de facto das suas famílias de humanos e de animais da Terra. Contudo, é através do laço da energia do amor e não através das memórias activas, tais como as vossas, com imagens e recordações de vozes. As suas ligações não precisam de memórias para as preservar.

S: Então os animais realmente sentem amor!

MATTHEW: Absolutamente, Mãe! Quando os animais recebem um tratamento cheio de amor, não só sentem o amor dado, como sentem o amor que dão de volta. É o princípio de energia do “semelhante atrai semelhante”, mas ainda é mais do que isso. Os animais têm uma capacidade inata de sentir muitas emoções, das quais poucas pessoas lhes atribuem. Quanto maior for o seu nível de inteligência, maior a possibilidade de haver uma série de emoções que eles conseguem sentir. Os cães podem experimentar quase todas as emoções humanas, excepto as chamadas “sofisticadas”, como o engano, a dúvida, o encorajamento – o tipo de sensações que aprendeis através da doutrinação e das experiências.

S: Sempre senti que os animais têm sentimentos como os outros, mas estou contente com esta confirmação. Quando os animais que viveram juntos na Terra chegam ao teu reino, também são atraídos a ficar juntos pelos seus laços de amor?

MATTHEW: A energia animal é atraída para outra energia animal por causa do mesmo comprimento de onda que está envolvido. Quando os laços de amor estão presentes – e frequentemente estão – uma frequência especial no comprimento de onda chega aos animais e, tal como com os humanos, reúnem-se por escolha própria através dos laços de amor. Quando um animal morre e deixa aí bons amigos, sentem uma diferença desde a sua partida, mas os seus cérebros não conseguem registar isto como uma razão, e não há imagens dos seus amigos nas suas mentes. A partir do momento que esses amigos começam a chegar aqui, serão atraídos para o primeiro amigo e eventualmente, para todos os do grupo por causa dos laços que eles estabeleceram aqui.

S: Durante as suas vidas aqui, os animais têm memórias das suas experiências boas e más?

MATTHEW: Não explicitamente, com memórias gráficas como as vossas, mas com uma memória energética. Digamos que um cão que foi tratado e negligenciado, cruelmente, durante um ano na sua primeira casa, e depois foi para uma família que o tratou, conscientemente e com delicadeza, para o resto da sua vida. Se o cão desenvolveu problemas de comportamento na infância devido às suas experiências traumáticas, os efeitos desse mau tratamento permanecem toda a vida na memória energética do cão e são evidentes no seu comportamento. É no núcleo mais profundo das células do cérebro que ficam afectados, e o comportamento reactivo actual não precisa de estar acompanhado por memórias actuais. No entanto, o comportamento pode se suavizar se o cão apenas receber um tratamento cheio de amor, na sua segunda casa. Este padrão de causa e efeito acontece com todos os animais.
Devo acrescentar que um trabalho como o teu, de encontrar famílias carinhosas para cães abandonados, está a ajudar a fortalecer toda a rede de luz. Esses animais que viveram com medo e privações já não emanam a negatividade que as circunstâncias anteriores estavam a causar.
Sei que te sentes culpada pelo teu interesse principal ser ajudar cães, apesar de veres outras grandes necessidades de assistência, por outros lados. Estás a ser inspirada a fazer o que estás a fazer, tal como outros estão a ser inspirados a aliviar o sofrimento humano, ou a preservar espécies em perigo, ou a limpar a atmosfera. Todos estes tipos de assistência têm um valor incalculável para dispersar a negatividade ou para transformá-la em energia de luz, a qual está a preparar a Terra para a sua ascensão a uma dimensão mais elevada.


ANJOS, ESPÍRITOS GUIAS


S: És um anjo, Matthew?

MATTHEW: Mãe, que pergunta! Meu Deus, NÃO! Os anjos não são a mesma coisa que humanos desincorporados, embora dêem essa distinção a muitos de nós, sem a merecermos. Os anjos são energias colectivas de luz, não a multidão de seres humanos individuais que somos. Contudo, podem dividir a sua energia em correntes separadas, com características de personagens para grandes experiências e missões importantes, tal como outras almas colectivas podem. Vivem noutro lugar diferente do nosso e o seu único propósito é salvar, assistir e confortar quem precisa. Além disso, ao contrário dos seres humanos, os anjos nunca se separam espiritualmente da Unicidade.
Mas existem similaridades entre os anjos e nós. Têm níveis no seu reino tal como nós, com o regresso ao Criador tal como o nosso objectivo comum. E, quando em personagem, tanto eles como nós temos corpos etéreos. Mas, também como nós, não estão sempre nos seus corpos. Por exemplo, estão em espírito quando a sua energia está com os que precisam de ajuda mas que não acreditariam se vissem a forma de um anjo. Também comunicam por telepatia como nós, e são alertados para a necessidade dos seus serviços da mesma forma que nós somos, por ligações energéticas.
Tal como temos responsabilidades e temos que aprender para aperfeiçoar o crescimento da nossa alma, também os anjos as têm, através da vigilância e assistência às almas que lhes são designadas. Geralmente, têm uma participação maior nas vossas vidas do que nós temos. O nosso contacto espiritual convosco só pode ser a convite, através dos vossos pensamentos acerca de nós, enquanto que os anjos estão em constante alerta para vos dar assistência.
E, nem eles nem nós temos asas! Algumas descrições de salvamentos dramáticos relatam figuras angélicas com asas. Nessas ocasiões, a energia é tão intensa que as pessoas entram numa atmosfera em que vêm os corpos etéreos dos anjos. Nessas alturas, os anjos podem ter o dom de ter asas se o desejarem – porque eles certamente o podem fazer – mas só as expectativas das pessoas numa situação emocional difícil, permitem a percepção de asas quando elas não existem.

S: A energia muda constantemente quando as pessoas têm uma emergência, e isso é o que lhes chama um anjo para os ajudar?

MATTHEW: A antecipação da necessidade é transmitida aos anjos por correntes energéticas e eles posicionam-se rapidamente. Algumas pessoas sabem quando um anjo está por perto à espera, porque a presença dos anjos é marcada por uma áurea brilhante, apreendida pelos que são sensíveis às flutuações de energia.
Muitas pessoas em situações de ameaça de vida, têm sido salvas pela intervenção de anjos, de acordo com os caminhos escolhidos pelas suas almas. No entanto, se as circunstâncias extremas estiverem dentro do curso das vidas escolhidas pelas almas, os anjos não podem interferir. Quando as pessoas estão a viver situações terríveis ou morrem violentamente, isso não quer dizer que os anjos não estejam com elas durante esses tempos tão extremos, mas sim que os anjos têm que respeitar as lições escolhidas pelas almas que incluem essas experiências. Estes emissários angélicos de Deus proporcionam conforto espiritual, iluminação e orientação suave, dentro das vossas escolhas de pré-nascimento, mas não tomam decisões nem dão orientações. Mesmo apesar de estarem perto de vós e de saberem os detalhes das vossas acções, pensamentos e problemas, não têm mais permissão de interferir no vosso livre arbítrio do que têm as vossas famílias aqui.
Contudo, os anjos têm permissão de aliviar a angústia mental ou física de tal maneira grave, que a mente humana não consiga funcionar mais a nível racional. Isto não é interferência nessas vidas, está dentro do campo de acção da compaixão e da avaliação da situação, de um modo perspicaz. Essas expressões como “perder o controle” ou “estar for de si” estão correctas nestas alturas, porque os anjos assumem a situação durante esses lapsos. Eles providenciam a zona livre piedosa entre o racional humano e o funcionamento irracional. Se não houvesse nenhum amortecedor angélico entre o comportamento controlado e o desespero, ou entre um cálculo errado e os seus resultados, muitas vidas físicas tornar-se-iam mais curtas do que o que foi combinado no acordo de pré-nascimento.

S: E se a morte, nesse estado da vida, não faz parte do acordo de pré-nascimento, mas a pessoa morre, digamos num terramoto devastador, numa guerra ou como vítima de um regime tirânico que mata aos milhares? Certamente que nem todos os que morrem dessa forma fizeram essa escolha, portanto, porque é que não há uma multidão de anjos a salvar essas vidas?

MATTHEW: Mãe, é verdade que muitos dos acordos de almas têm sido encurtados pela situação que mencionaste, e não só. E sei que é natural pensar que já que estas situações acontecem, então os anjos não estão a desempenhar convenientemente os seus papéis. No entanto, nesta época tão acelerada de acontecimentos no universo, e não apenas na Terra, é encarado como oportuno, o fim das vidas físicas ser antecipado antes do cumprimento dos acordos. Muitas almas estão a escolher deixar a Terra mais cedo, para se prepararem melhor, para ascender a um desenvolvimento espiritual numa dimensão mais elevada aqui, do que permanecerem aí, em condições insuportáveis de medo, perseguição, com corpos gravemente feridos e outros traumas associados com a Terra e o com o seu estado actual. Posso-te assegurar que os anjos não estão a perder os seus direitos nem a abdicar das suas responsabilidades relativas à preservação da vida, mas estão a ver o cenário de um ponto de vista mais elevado, e noutros aspectos estão a ajudar a resolução das forças da luz, em todos os momentos difíceis da Terra.

S: O nosso mundo está uma confusão, e não posso censurar as pessoas por quererem partir mais cedo. Tens mais alguma coisa para me contar acerca dos anjos?

MATTHEW: Sim, posso-te contar mais. Muitos deles funcionam como agentes livres, não designados para uma pessoa em particular, e muitas vezes são chamados para ajudar um anjo com uma tarefa que lhe é destinada, em que haja necessidade de reforçar a sua energia ou a sua sabedoria. Na verdade, os anjos são poderosos em energia e ricos em sabedoria, mas até eles têm os seus limites! Muitas vezes os anjos trabalham através de entidades em forma humana, que têm, no entanto, mais capacidades do que os humanos, e através deles os anjos efectuam o seu serviço. Além disso, alguns dos anjos menos elevados podem viver na densidade da Terra. Assumem uma forma humana e servem as necessidades da humanidade com grande benevolência. Quando alguém diz, “Ela é um anjo,” pode mesmo ser verdade.
Os anjos visitam o nosso reino, mas nenhum vem em missão, porque aqui não há necessidade da sua protecção ou da sua orientação, ao contrário da Terra, onde existe uma necessidade enorme dos seus extraordinários serviços. Mas beneficiam-nos de um modo essencial e diferente. A música que dá origem à expressão “coro de anjos” vem de vibrações de energia, às vezes atribuídas ao esvoaçar das suas asas. Apesar da forma verdadeira dos anjos ser sem asas, são eles que estão encarregues dos sons dos globos.
O anjo destinado a cada indivíduo é conhecido por anjo da guarda pessoal ou porteiro. Cada pessoa, independentemente de acreditar ou não, na existência de anjos, tem um anjo guardião como seu protector principal, constante, invisível, silencioso, salvador e guia.

S. Os anjos também são chamados de espíritos guias?

MATTHEW: Ás vezes, mas não está correcto. Não são a mesma coisa. Espíritos guias são auxiliadores espontâneos e temporários que fornecem conselhos ou assistência especializada. São almas desincorporadas que tiveram muitas vidas em corpos humanos e podem compreender as necessidades, as tentações e os problemas dos mortais, mais facilmente do que os anjos mais elevados, que nunca conheceram as limitações da condição física.
Por exemplo, se estiveres desorientada devido a uma aplicação complicada, um guia com conhecimento electrónico é alcançado energicamente, com um simples pedido de “Socorro”! que surge na tua psique e é transmitido ao éter em busca de uma energia compatível. Obviamente, isso não está na mesma linha de sintonização de uma situação em que a vida esteja ameaçada, e à qual o anjo da guarda responderia prontamente, mas está sintonizada com uma situação em que esta ajuda de “ Oh, agora estou a perceber” é bem vinda.
Mãe, vou-te dar um exemplo real de uma ajuda recente que recebeste. Quando estás atrapalhada a pesquisar uma boa maneira de integrar segmentos de material relacionado, a tua preocupação alcança aqui uma alma que tem uma larga experiência em escrever – e, voilá, encontra-la! Isso veio de um guia para aquela necessidade específica do momento. Quando, de repente, te dás conta de que o material em que estás a trabalhar tem uma lacuna, estás a responder ao meu sinal, para termos uma mini sessão, de modo que eu possa alargar o assunto. A luz de que te falei, que estava a focar o teu trabalho para o fazer publicar, tem origem em múltiplas fontes deste reino e para além dele.
A um nível mais dramático, lembra-te daquele acidente quase consumado, logo após teres aprendido a guiar. O teu anjo da guarda, Gregory, chamou outros anjos para o ajudar a desmaterializar o carro, a ti e aos teus amigos, uma fracção de segundo antes do acidente acontecer. Quando já não havia problema, trocaram a tua energia e a dos teus amigos de volta à densidade normal, e a do carro à sua solidez normal – eles re-materializaram-vos a todos.

S: Estou espantada, Matthew! Sempre pensei que tinha ficado em estado de choque e era por isso que não conseguia perceber porque é que não nos tínhamos esmagado. Ainda fico atónita com o facto de saberes tanto da minha vida, especialmente coisas como essa, de que não me lembro delas há décadas. Com todos esses auxiliadores voluntários que temos, será que alguma vez fazemos algo importante por nós próprios?

MATTHEW: Claro que sim, mas também tendes mais ajuda do que imaginais. Não existe separação entre a alma e quaisquer forças que lhe dêem assistência – anjos, espíritos guias, entes queridos deste reino, seres de luz de outros reinos, Deus. Qualquer que seja a ajuda que precisem, mesmo sem pedir conscientemente, ou se for algum desejo que peçam seriamente para vós ou para alguém que amam, essa necessidade é registada no mesmo sistema de comunicação divina aberto a todos. Sejam silenciosas ou verbalizadas, e é indiferente a quem sejam dirigidas, as vossas súplicas urgentes alcançam Deus. Instantaneamente, as linhas auxiliares de ondas de energia são dirigidas apropriadamente para as circunstâncias e é providenciada ajuda imediata.
No entanto, a ajuda pode não ser sempre reconhecida. Talvez rezeis fervorosamente pela recuperação de uma querida amiga e, no entanto, ela morra. O vosso rogo pela sua recuperação não foi ignorado, foi antes devido ao direito de precedência do acordo de pré-nascimento. A resposta às vossas preces pode ser um apoio emocional maior e um alívio maior do que se não tivessem rezado.


ORAÇÃO


S: O que é considerada uma oração adequada?

MATTHEW: Se os sentimentos puderem ser considerados “adequados”, os pensamentos e sentimentos de amor e carinho pelos outros são orações. Podem acontecer em qualquer altura, em qualquer lugar, com quaisquer palavras ou sem elas, apenas com sentimentos. Os efeitos de uma oração estão directamente relacionados com a intensidade dos pensamentos e dos sentimentos.

S: Os efeitos das orações diminuem se as pessoas não forem à igreja mesmo sabendo o valor da energia de grupo?

MATTHEW: Deus nunca pretendeu que as igrejas fossem edifícios de espécie alguma. A magnificência das catedrais é ideia do homem, não ideia de Deus. A igreja é o que está dentro da alma. A igreja é um sentimento de reverência, de acção de graças. É a elevação do espírito para o amor e para a luz de Deus. Neste sentido, a igreja é a simples oração que tem a capacidade de tocar o universo.
Num edifício de uma igreja cheio de pessoas a rezar, pode haver poucas pessoas cujas orações tenham um fluxo de energia poderoso e puro. Muitas pessoas rezam como um fraco ritual, sem qualquer energia real. Outras rezam com tanta aflição e ansiedade que a energia fica distorcida e tem um efeito adverso nelas próprias, assim como aumenta a negatividade universal. Um fluxo de energia tranquilo afecta positivamente cada alma e o universo, não uma oração frenética sobre condições específicas. É o equilíbrio da energia que ampara e conforta.
Não estou a falar da intenção de quem reza, mas sim sobre o efeito da energia envolvida na acção de rezar. A energia posta em realce numa oração para um fim completamente egoísta e ambicioso, pode ser tão intensa como numa oração para a segurança de um familiar amado ou de um amigo. A intenção é registada como um aspecto e o fluxo de energia ou a intensidade, é registada como outro aspecto.
Além disso, quem reza por um resultado específico relacionado com outra pessoa, não conhece o acordo de pré-nascimento dessa alma. As condições ou os acontecimentos pelos quais a oração está a pedir para mudar em alguém, podem ser exactamente aqueles que essa alma escolheu como as suas lições de vida. O mesmo se passa para os que rezam por si próprios, pois o subconsciente está raramente em comunicação com a alma. Por isso, reza pelo teu bem ou pelo bem de alguém e não dirijas uma emoção intensa para um benefício específico da tua escolha. O benefício NÃO depende de uma escolha tua, consciente. Podes sentir um certo alívio ao saber disto, e ficará registado na tua sensibilidade como uma sensação de paz. Isso concede energia para proceder sem entraves, não só no teu eu físico e psíquico, mas também faz brotar harmonia para a consciência da Terra.
Mãe, sei que ouviste falar que aquelas orações “pelos defuntos” são importantes e interrogas-te porque é que são necessárias. Bem, não somos “defuntos”, mas como essa referência é para as almas deste reino, quero assegurar-te que as orações por nós são mesmo importantes. Não me estou a referir apenas àqueles que chegam aqui a precisar muito de conforto e cura, mas também àqueles cujas vidas são vitais e vibrantes, com lições e crescimento espiritual contínuos. É claro que precisamos das vossas orações e que elas são bem vindas! E por favor, fica a saber que elas são especialmente importantes quando a energia está bem equilibrada, porque essas orações são as mais benéficas para nós e para vós, que sois os nossos entes queridos.


TEMPO


S: Tu disseste que o tempo não existe aí como o conhecemos, então porque usas a palavra “tempo” ou te referes aos nossos períodos específicos de tempo? Explica-me por favor, a diferença entre o teu tempo e o nosso.

MATTHEW: Bem, Mãe, vou tentar. Em relação a usar a vossa palavra “tempo,” temos que utilizar as medidas inventadas por vós para a compreensão do passado, presente e futuro, para que possais compreender as nossas mensagens. Não há nenhum sistema ou referência comum, excepto as vossas línguas, que não tem palavras que expliquem claramente o nosso “tempo”, nem a distância no sentido universal. Nenhum destes sistemas é necessário nas vossas línguas, porque não tendes maneira de perceber a realidade para além das vossas dimensões sensoriais. Então é muito mais fácil para nós, e certamente para vós, se usarmos palavras relacionadas com relógios e calendários, apesar de não serem aplicáveis aqui.
No entanto, temos uma noção de cronologia, que expressamos como “estágios do crescimento da alma” ou “passagens experimentadas” ou “séries sequenciais de eventos”. O processo de aperfeiçoar as metas do desenvolvimento é a nossa bitola para aquilo a que chamais de passado, presente e futuro. Sei que isto é bastante impreciso para os vossos padrões, para não falar do quanto é confuso.
Obviamente, o vosso vocabulário não tem palavras explícitas para definir o que não é conhecido por vós, e então apenas podemos fazer os nossos melhores esforços, para descrever aproximações da vida para além da vossa consciência. Na realidade, tendes poucas palavras que conseguem de um modo exacto ou sucinto, descrever todas as situações ou sentimentos que tu e eu discutimos, Mãe. Talvez seja por isso que divago tanto quando estou a tentar responder às tuas questões.
Vou dar-te exemplos das nossas palavras que permitem com mais facilidade, uma maior expressividade do que as vossas. “Insulano” é a palavra que explica como nós agimos como almas individuais dentro do corpo universal da interligação. O nosso “virtuoso” inclui a vossa definição, mas significa mais do que ter qualidades óptimas e admiráveis – descreve os anjos, abrangendo a força dos seus propósitos, o total aperfeiçoamento em aprender e servir, e a exaltação da essência acrescentada à sua luz. Quando dizemos “placenta,” estamo-nos a referir ao espaço protector ou espaço protegido em que vivemos e onde experienciamos. Talvez seja por isso que a vossa definição dessa palavra, é o que é.
Sei que divaguei acerca do “tempo”, mas será que expliquei, satisfatoriamente, porque usamos estas palavras, para nos referirmos a ele?

S: Sim, obrigada, querido. Tens alguma noção do passar de períodos de tempo – digamos, entre o início e o fim de um dia ou de uma semana, por exemplo? Como é que sabes quando começa uma certa aula ou um evento?

MATTHEW: Apesar de termos variações nas cores dos nossos céus, com intervalos que podem ser considerados como o vosso romper do dia e o cair da noite, não temos períodos equivalentes às 24 horas do vosso dia, ou aos 7 dias da semana. E não temos necessidade de marcar o início ou o fim de qualquer sistema de tempo que é simplesmente o “tempo a passar”. Contudo, os nossos acontecimentos públicos tais como reuniões, aulas, conferências, concertos e coisas semelhantes começam a um “tempo” designado, e uma mudança de energia anuncia esses eventos com bastante notoriedade, para que aqueles que querem assistir os possam sobrepor às outras actividades. Portanto, temos conhecimento prévio de eventos marcados e uma noção de “cedo” ou “tarde”, mas não de um momento específico.
Embora a ciência da matemática forneça provas de que a vossa estrutura de tempo não existe para além do uso que lhe dão, cálculos de tempo/espaço contínuo num quadro negro – que são incompreensíveis para a maioria de vós – são ainda mais facilmente efectuados do que, na realidade, dentro da vossa psique.

S: Algumas pessoas acreditam que a Terra foi criada apenas há milhares de anos. No conceito universal de tempo, será que têm razão e os cientistas que estimam que foi há biliões de anos, será que estão errados?

MATTHEW: Já que todos aí estão a usar a mesma bitola de medidas – ou seja, um ano de 365 dias – devo dizer que aqueles que acreditam que a Terra só tem alguns milhares de anos, não têm razão. O desenvolvimento evolutivo do planeta e as suas formas de vidas não poderiam ter acontecido como aconteceram, e ainda estarem reunidas nesse curto espaço de tempo dos vossos anos. No entanto, já que todas as vossas medidas de tempo – minutos ou milénios – são inventados para apenas servir os vossos propósitos, nenhum deles tem qualquer utilidade numa base universal. Mãe, não é necessário que os vossos pensamentos se esforcem mais além, sobre esta noção do tempo. A compreensão virá quando residirem aqui.


COMUNICAÇÃO ENTRE REINOS


S: Se quiseres estar com alguém aí, como é que fazes para que essa pessoa o saiba?

MATTHEW: Penso nela. Bem, é muito mais do que um pensamento, ou toda a gente aqui estaria sempre a visitar todos os outros, se apenas um pensamento nos chamasse para nos juntarmos. O contacto é o resultado de um desejo mútuo da presença ou da comunicação. É um comprimento de onda de energia especial. As nossas vibrações de energia individual são tão distintas como as impressões digitais na Terra e bastante mais fáceis de seguir, porque não existe nenhum mecanismo envolvido.
Se estamos ocupados quando alguém pensa em nós apenas casualmente, sem nenhuma urgência nem nenhum desejo intenso, através de uma protecção de privacidade a nossa frequência pessoal emite um sinal equivalente ao vosso sinal de telefone ocupado. Ou, podemos simplesmente não querer ser incomodados! Em qualquer dos casos, é como quando deixam mensagem no atendedor de chamadas, a chamada fica registada pela existência do pensamento que iniciou o sinal. É um mecanismo sem interferência ou sem interrupção, numa frequência que pode ser ligada ou desligada, tal como o vosso rádio. Quando a protecção é removida, faz-se instantaneamente uma ligação entre o emissor e o receptor desejado.
Este sistema permite a ambos uma privacidade pessoal completa e um método maciço de comunicação, tal como uma notificação pública de que uma conferência está prestes a começar. Na realidade, não é nada mais do que imaginaram ao aproveitar a mesma energia através de meios técnicos, mas aqui a tecnologia é inerente à existência do reino e não é necessário qualquer equipamento para a transmissão ou para a recepção.
Temos um meio fácil e à prova de distracção, para fazer com que uma mensagem seja transmitida a alguém, como aquelas que te dei para serem retransmitidas. O autor literalmente, imprime os seus pensamentos no meu sistema de energia para transferência directa na minha pulsação, para tu a receberes. Isto é uma simples função de transferência de dados, tal como um processo básico dos vossos computadores.

S: Isso ultrapassa-me, como tenho a certeza que sabes, mas ESTÁ CERTO – obviamente funciona. Alguma vez falas em voz alta, ou toda a vossa comunicação é feita através desses processos de pensamento?

MATTHEW: Claro que podemos falar auditivamente, mas a maioria da nossa comunicação pessoal e pública é por telepatia, ou como disseste, é através de “processos de pensamento”. Nas aulas e nas reuniões públicas, pode haver uma mensagem falada de boas vindas, como cortesia às almas recentemente chegadas que se sentem mais confortáveis com o discurso oral. A mensagem falada é simultaneamente traduzida em todas as línguas da Terra e feita chegar à audiência através de ondas sonoras apropriadas. Mas geralmente, a própria conferência ou a própria reunião é apresentada por telepatia.

S: Mas a tradução não seria também necessária para a troca telepática?

MATTHEW: Sim. Um plano de fundo comum, para interpretar os pensamentos impressos, é realizado através de um processo similar a um sistema desenvolvido para interagir entre os vossos diferentes tipos de computador e dos seus programas informáticos. É uma síntese de troca de conhecimento que é inerente à nossa memória celular, e portanto não é algo para ser apreendido, apenas relembrado. Esta capacidade estende-se também às línguas faladas. Falamos com visitantes muito além da nossa galáxia, que usam uma forma de comunicação em que todas as línguas e dialectos são mantidos e traduzidos instantaneamente.

S: Alguma vez falas com Deus?

MATTHEW: Sim, Mãe, nós “conversamos”. Não é o que poderias considerar realmente uma conversa, embora aconteça mais do que uma simples troca de palavras. É uma experiência de essência total, uma experiência que gostaria de te descrever, mas que não é possível uma vez que a vossa linguagem não tem palavras para o explicar. O melhor que consigo fazer é dizer-te que a sensação é como estar fundido numa sensação tão envolvente de amor, que as palavras não são necessárias, e no entanto, há uma troca completa de ideias. É uma experiência ainda mais elevada do que o amor expresso entre as almas aqui, como te descrevi.

S. Deus fala alguma vez com algum de nós?

MATTHEW: A toda a hora, se vós ouvísseis em vez de pensarem, pensarem, pensarem. E nas conversas convosco há palavras, porque esta é a vossa forma de comunicação, e não compreendeis uma mensagem sem palavras, pois não?


COMUNICAÇÃO COM A TERRA


S: Sabes tudo o que se passa na Terra?

MATTHEW: Sim, conhecemos todos os acontecimentos que poderias chamar de públicos, por oposição aos acontecimentos privados, pessoais. Vemo-los a acontecer, vemos os pensamentos por detrás deles, e vemos a escuridão ou a luz à volta de ambos, dos acontecimentos e dos pensamentos. Observadores treinados são incumbidos de verificar todos os acontecimentos para que, quando a ajuda é necessária e é compatível com os acordos de pré-nascimento, a assistência possa ser imediatamente dispensada.

S: Sei, através das nossas sessões, como é rápida a comunicação por telepatia pode acontecer e estou ansiosa por saber como proteges os teus pensamentos privados.

MATTHEW: Mãe, o que queres saber é como a rapidez da telepatia afecta os vossos pensamentos privados! Há aqui duas questões. Falei-te sobre a protecção de privacidade que nos protege das interrupções, a não ser que haja desejo mútuo de contacto. Um aspecto dessa mesma protecção permite que os nossos pensamentos privados não sejam perturbados.
Quanto à vossa privacidade, temos que ser convidados a entrar nos vossos pensamentos. Quando o somos, o contacto é instantâneo. Agora estás preocupada acerca do que constitui o convite. É a lei universal. Quando estou nos teus pensamentos intencionalmente ou apenas “casualmente” de um modo afectuoso, a tua energia chega até mim e sou sensível a ela. Quando os teus pensamentos são, apenas, sobre outros interesses ou actividades, incluindo as de natureza física pessoal, então a tua frequência para receber deste reino não está a funcionar. Não existe forma de me poder intrometer, porque a tua energia nessas ocasiões é mais densa do que aquela em que costumamos comunicar, que é num nível espiritual mais elevado. A afinação da energia para um nível mais elevado é necessária para a comunicação entre este reino e a Terra. Como vês, Mãe, tens privacidade completa de pensamentos e acções quando queres!

S: Fico muito satisfeita por saber isso, Matthew! “ Ouvir” provavelmente não será o melhor termo para o meu desígnio da nossa comunicação. Como é que a descreverias, apenas telepática?

MATTHEW: Bem, “apenas telepática” ainda é uma vasta gama de comunicação com efeitos poderosos e realistas. Como sabes, o aspecto de receber, possibilita que as vozes individuais com inflexões pessoais sejam tão reais com se fossem ouvidas na Terra. Na realidade, existe som, mas o vosso campo de audição é tão reduzido, que raramente alguém nos ouve, mesmo quando estamos a falar lado a lado.

Existem outras dimensões de comunicação telepática que experienciaste, mas que não me são atribuídas. Simultaneamente, quando me ouves, vês a minha pontuação e as palavras sublinhadas ou as palavras em letra maiúscula que quero enfatizar, e vês as imagens que mando. Sentes a energia da Ithaca, da Esmeralda e dos outros, tal como a minha. Sentes-me a abraçar-te. Por duas vezes cheiraste as fragrâncias amorosas que te mandei. Como podes perceber, a energia da telepatia rodeia todos os teus sentidos, excepto o paladar, e acho que não me vai ser possível incluir.

S: Tens razão, querido, estava a pôr a minha pergunta de uma forma limitada. O que realmente preciso é de uma explicação de como recebo as tuas mensagens.

MATTHEW: É através da transferência de energia. Tu “ouves” os meus pensamentos imprimidos na tua consciência psicológica. O pulsar dos meus pensamentos adquire uma forma efectiva, uma forma de pensamento, que deixa uma impressão nas ondas receptivas do teu cérebro, quando está vazio. A fonte de energia é a luz que está electricamente ligada a pulsações que são transferidas ao teu nível, até às vibrações das palavras. As pulsações não começam por palavras, mas por ritmos vibratórios indicando sinais inteligentes de luz. Há uma interacção contínua, mas os meus pensamentos precedem sempre a tua compreensão. Os meus pensamentos disparam as palavras acumuladas na tua memória, e os meus pensamentos transportam um código para escolha. Quando a tua palavra é a correcta para o meu propósito, aceito-a, mas quando não é, corrijo-a – como tu sabes!

S: Matthew, não percebi nem uma palavra do que disseste, excepto que quando me engano tu restabeleces a questão. A Betsy perguntou-me como se processava a nossa comunicação, e provavelmente ela não vai perceber mais do que eu a tua transferência de energia e a explicação da pulsação. Podes simplificar isso?

MATTHEW: Dá-me um momento para pensar, por favor... Obrigado.

Betsy, vou te dar uma analogia do modo como eu comunico com a Mãe. Considera o meu pensamento como um trilho de uma roda e a consciência da Mãe como um terreno suave e liso, ou seja, a área receptora. Imagina a impressão clara do trilho na terra. A marca do trilho é o meu pensamento na consciência da Mãe.
Pensa na chuva como sendo o vocabulário da Mãe, e imagina a chuva a cair nas ranhuras das marcas dos trilhos, enchendo os espaços até ficarem ao nível da terra que está à volta dessas marcas. A chuva não muda a forma das impressões, ela apenas enche os espaços. Esses espaços cheios podem ser considerados como a minha mensagem, os meus pensamentos cheios com as palavras da Mãe, que eram apropriadas para transmitir o meu sentido.
Ocasionalmente, ocorre uma leve impressão extra nas ranhuras, digamos onde está uma pedra, e causa uma deformação minúscula nas marcas do trilho que até aí eram perfeitas. É nesses pequenos graus de desvio que a impressão dos meus pensamentos e o vocabulário da Mãe produzem uma palavra que não faz parte da minha escolha. Quando a minha intenção não se altera com aquela palavra, não há problema. De facto, não me cabe a mim escolher todas as palavras, ou então um dia inteiro não seria o suficiente para acabar uma mensagem. Mas se a escolha das palavras da Mãe for contrária ao meu sentido, corrijo-as.

Mãe, fiz esta analogia bem?

S: Sim, obrigada, querido! Está muito mais compreensível. Ás vezes sinto como se estivesse a pensar em todas as palavras que estão a ser usadas, e interrogo-me, naturalmente, se essa informação vem de ti ou de mim.

MATTHEW: Não interferes com as minhas formas de pensamento ao pensar nas palavras apropriadas, Mãe. Não ordeno as tuas palavras. Respondes às minhas pulsações ao disponibilizares as palavras para o meu uso. Dependo das tuas palavras para preencher as ranhuras das minhas formas de pensamento com frases sensatas que te permitam compreender o que quero transmitir. Faço pulsar a minha intenção através de pensamentos impressos, e a tua energia, ajudada pelo teu vocabulário, pela tua memória e pela ajuda consciente, permite que as palavras que melhor expressam a minha intenção, surjam na tua mente. Isto parece ser simultâneo, mas existe um atraso infinitesimal.

S: Então porque não falas da mesma forma que eu falaria, se a intenção é a mesma?

MATTHEW: Porque a pulsação está com os meus pensamentos, não com os teus! Só preciso do teu reservatório de palavras, não da tua sequência de palavras ou da tua selecção limitada de palavras.

S: Bem, eu nem sabia que a palavra “evolucionamento”(6) existia, portanto donde veio?

MATTHEW: A tua familiaridade com as sílabas é suficiente.

S: Está bem. Quando falamos fora das nossas sessões e não rezo antes para pedir protecção, como costumo fazer quando estou no computador, continuo a estar protegida das energias das trevas?

MATTHEW: Absolutamente, continuas a estar protegida! Toda as pessoas na Terra estão totalmente protegidas durante a nossa comunhão com elas. Muitos de nós estão simultaneamente a visitar ou a comunicar com as pessoas queridas daí, quer tenham ou não noção disso, e é impensável pôr-vos em perigo com este contacto, porque, automaticamente, fica activado um escudo protector. Quando a nossa energia está conectada com a vossa, o escudo protector envolve-vos de imediato, fornecendo protecção e uma passagem para a comunicação. Quando a visita acaba, o escudo é automaticamente retirado à medida que a conexão se dissipa e os nossos corpos etéreos se separam dos vossos corpos físicos, a quem visitámos.

(Notas):

(6) Quando a palavra apareceu, foi traduzida para “desenvolvimento”.



LOCALIZAÇÃO


S: Onde fica o Nirvana em relação à Terra?

MATTHEW: Normalmente não estamos muito mais longe de vós do que a Terra está da vossa lua, mas este reino não é um reino estático e, por isso, a nossa posição relativa sofre variações. Todos os outros lugares de desincorporados, com o mesmo propósito do Nirvana, não são, também, reinos estáticos. Não rodamos como os planetas e não estamos ligados pela força da gravidade que mantém o vosso sistema planetário tranquilamente em órbita.

S: Fico contente que estejas assim tão perto! O Nirvana é uma esfera ou é mais como um anel planetário à volta da Terra?

MATTHEW: Nunca pensei neste reino como uma esfera, mas é mais parecida com essa forma do que com um anel. Tem limites flexíveis, como uma amiba quando se contorciona antes de se dividir. Este reino não é, simplesmente, um lugar, mas sim uma localização, o que significa que pode envolver diversos lugares relacionados se bem que com áreas específicas para experienciar. Temos muitas camadas de energia, e nem todas estão ligadas. Os nossos mestres e membros do Conselho, que são as almas de maior desenvolvimento espiritual do reino, vivem na maior elevação, ou no nível de dimensão mais iluminado. O outro extremo é o mais baixo, ou o mais denso, a camada onde vivem as almas perdidas.
Sei que te questionas sobre o que é verdadeiro, num livro que leste há alguns anos que te perturbou, porque descrevia uma forma de inferno neste plano onde estou, que pode ser vista e visitada. Bem, Mãe, sei disto porque essas preocupações ocupavam grande parte dos teus pensamentos sobre mim, onde estaria e como seria isto aqui, e não me querias imaginar num sítio que fosse perto daquele lugar sobre o qual leste.
Um lugar de inferno como esse, existe realmente como uma parte do Nirvana, mas não está perto desta camada do reino onde estou a viver. É removido, permanentemente, das outras camadas e nunca invade as nossas experiências. Não seria possível esse lugar estar aqui perto, devido ao conflito entre densidades energéticas opostas que não lhe permitiria sobreviver. A luz aqui iria iluminar a escuridão da camada com a densidade mais pesada, e as almas de lá recusaram a luz. Esses indivíduos impenitentes estão remetidos às trevas através dos seus processos de critica e julgamento de si mesmos. Não sentem culpa ou remorso pela dor que, intencional e voluntariamente, causaram a outros.
Na Terra, provavelmente todos os “malfeitores” seriam considerados como pessoas que fazem coisas sem consciência, mas em alguns casos, vivem conforme os acordos de pré-nascimento, de acordo com lições específicas, para equilibrar os seus campos energéticos. Outras atitudes que causaram grande sofrimento e prejuízo podem ter sido prescritas por medidas de controlo da mente. E alguns fazem realmente escolhas de livre arbítrio para magoar deliberadamente os outros. A intenção voluntária é o registo de energia que separa o último grupo dos outros, e é o que remete as pessoas desse grupo para a camada de mais baixa densidade do reino.

S: Já que a energia deles é tão diferente da energia do resto de vós, porque é que eles vivem no Nirvana?

MATTHEW: Onde mais é que os terias, Mãe? Estas almas são as almas dos humanos da Terra que fizeram a transição, não habitantes de qualquer outro sistema planetário. Em alguns casos, eles caminharam e trabalharam entre vós, muito recentemente! Simplesmente, não podem ir para “outro sítio qualquer.” Se fosse esse o caso, poderiam fazer maiores danos do que aqueles que podem fazer num lugar desta densidade, em que escapar é impossível devido à perpetuação deles próprios. Além disso, a energia da luz e do amor está continuamente a ser irradiada para eles, por seres elevados, e se reagirem à luz, evoluirão para uma camada menos densa do reino.
Nesta fase, preciso de esclarecer algo. A energia, que é a força vital de tudo na criação, é neutra. É a intenção, ou o uso directo, da energia pelas almas que está na base da nossa atribuição das suas qualidades, tais como luz, trevas, inferior, positivo, negativo e por aí adiante. Essas qualidades ou condições e todas as características pessoais que classificamos como energia individual, ou campo de energia, são, na realidade, anexos de energia, mas para simplificar, nós ignoramos os “anexos” nas referências vulgares aos efeitos do uso da energia.

S: Matthew, estou a perceber. Por favor, dá-me um minuto para rebobinar. Ás vezes a tua informação é tão chocante que não só não consigo apanhar o significado do que estás a dizer, como também acabo por esquecer as minhas perguntas, enquanto presto atenção ao que dizes.

MATTHEW: Sei que não consegues manter dois modelos de pensamento paralelos e fazer justiça a ambos. É essa, a natureza destas comunicações. Tem de haver a tua separação do manual de operação do registo, para mais tarde permitir que a operação venha a ser executada.
Claro que sim, Mãe, lança um olhar retrospectivo às minhas mensagens. Como já te disse, podes fazer o que desejares durante as nossas sessões. Sempre! E eu também, minha querida, mas nunca escolheria fazer algo que te desapontasse. O aspecto de Matthew que há em mim, nunca o permitiria.

S: O aspecto de Matthew varia em proeminência e em força, ou todas as vidas têm uma influência igual?

MATTHEW: Não é uma questão de atribuir partilhas à experiência acumulativa, dividindo a alma em compartimentos distintos uns dos outros. Nesse nível, existe uma combinação de todas as experiências sensoriais das vidas acumulativas, e a mistura é inevitável. Nós não iríamos querer evitá-lo, já que a maioria da experiência seria desperdiçada e as lições escolhidas seriam desnecessariamente repetidas e repetidas.
Os pensamentos, as memórias e os laços sensoriais a que, correctamente, chamas de laços de amor, são mais proeminentes na vida experienciada mais recentemente. Portanto, é natural que quando estejas a pensar ou a sentir algo, muito intensamente, que chega até mim, o meu aspecto de Matthew surge como resposta. Tu desencadeaste este aspecto. No entanto, mesmo quando a personagem de Matthew está muito intensamente ligada a ti, contem as experiências de todas as vidas da sua alma acumulativa. Como sabes, não estás a evocar apenas a personagem proeminente de Matthew nesta discussão.
Vejamos, creio que queres retomar a tua pergunta, ao ler uma passagem anterior.

S: Sim, obrigada. Disseste que o Nirvana não tem uma órbita regular. Então o que é que vos mantém no espaço?

MATTHEW: Existem o que podes chamar de distúrbios, que podem ser semelhantes às poeiras cósmicas que põem em movimento a energia das fontes disponíveis. Estas energias, que poderiam ser semelhantes ao vento de um ciclone ou de um tufão na Terra, têm uma trajectória tranquila que está em cooperação e não em oposição com as mesmas. Isto impulsiona um movimento muito seguro, não na sua trajectória mas sim na sua velocidade.
Estamos mais suspensos do que em órbita. As energias não se mantêm estáticas nas suas trajectórias nem mesmo nos seus lugares, mas podem mover-se no universo como se fossem independentes dos outros movimentos, que normalmente afectariam bastante uma massa maior do que a nossa. Creio que o meu exemplo da amiba preparando-se para se dividir, descreve bem a trajectória de movimento e a flexibilidade deste reino, e desta forma se puseres esta imagem no meio da órbita do teu sistema solar, acredito que consigas visualizar os movimentos comparativos deste reino e da Terra.

S: Está bem, mas agora vou passar a ver uma amiba gigante no céu quando pensar em ti. A outra coisa que te queria perguntar era, de que tamanho é o Nirvana?

MATTHEW: Mãe, que imagem tão amorosa e maternal! Bem, suponho que nos podemos comparar a Vénus em tamanho, embora, de modo algum se deva considerar qualquer comparação com uma esfera, porque uma esfera não tem a flexibilidade e a capacidade de ter ausência de limites para se expandir, como nós. O nosso escudo protector tem essa capacidade de expansão, o universo tem-na, a totalidade da Criação tem-na, mas as esferas individuais não a têm.

S: O que é esse escudo protector que mencionaste? Porque é que o têm?

MATTHEW: O escudo é um manto de luz flexível que nos penetra, idêntico à vossa atmosfera, que não só envolve os corpos, mas que fica dentro deles. Não temos a capacidade de fabricar nós mesmos este escudo porque é feito de essência e ultrapassa o que os nossos poderes de manifestação podem criar. O escudo é a luz Crística irradiante do Criador, transmitida para e através de Deus e dirigida para o nosso reino e para os outros reinos que servem o mesmo propósito que o Nirvana.
A protecção do escudo é necessária porque estamos suficientemente perto da Terra, para ficarmos afectados por toda a poluição e pelas interferências das energias inferiores do universo. Não as energias das ligações da Terra, claro, mas todas as outras que pretendem apoderar-se da santidade deste reino.
O escudo é poderoso, quase impenetrável por entidades inferiores às frequências da nossa quarta dimensão. Digo “quase” porque têm acontecido acidentes em que as forças das trevas, de dimensões com um elevado desenvolvimento tecnológico, e não desenvolvimento espiritual, conseguiram perfurá-lo e as energias inferiores entraram, momentaneamente. Mas isto é uma ocorrência rara e descoberta rapidamente, e não há possibilidade de causar danos quer a qualquer residente ou transeunte. Isso inclui as pessoas da Terra que nos visitam durante o sonho e as que têm experiências supra conscientes de quase morte.
Quando há uma fenda no escudo, cria-se uma vibração de tal maneira forte que os membros do Conselho ficam imediatamente a saber, e os guerreiros do universo ao serviço da divina luz de Cristo prontificam-se, instantaneamente, antes que mais algum outro dano possa acontecer ao escudo, ou que algum número, mesmo insignificante, de entidades inferiores possa entrar.
É intrigante para nós que estas forças combinadas se incomodem a tanto, pois essas entidades não conseguem viver nesta dimensão mais elevada e a energia delas fica transmutada na nossa atmosfera. As suas entidades perdem-se, tendo servido um propósito de pouca duração. Mas são meros instrumentos das forças das trevas, e estas acham que as formas de vida são descartáveis.

S: As “energias inferiores”, as “entidades inferiores” e as “forças das trevas” são termos sinónimos para os mesmos seres?

MATTHEW: Sim, Esses termos e outros semelhantes são referências descritivas que podem ser usadas alternadamente, para designar a poderosa força universal de natureza negativa a que vós vulgarmente chamais de malvadez.
“Trevas” ou “das trevas” indicam entidades que estão a operar longe da luz. O seu objectivo é extinguir toda a luz da Criação. As energias ou entidades “inferiores” descrevem o nível de densidade em que estes seres caíram longe de Deus ou do Criador. Na realidade, nunca estão separados de Deus e do Criador, mas na sua luz limitada, não estão conscientes dessa realidade.
Quanto mais densa ou inferior for a energia, mais negativo é o nível a que operam. O lugar mais inferior de todos, esse nível no fundo deste universo cheio de camadas, é o mais distante dos reinos angélicos, que é o nível mais elevado e mais iluminado que está perto do Criador.

S: Matthew, fico contente por saber que estás num lugar seguro! Quem vos protege enquanto o escudo é consertado e quem o conserta?

MATTHEW: Normalmente, os membros da força intergaláctica e Hatonn encarregam-se de ambas as tarefas. Um segmento da sua frota, que geralmente está na base do sistema das Plêiades, está no espaço, sendo os guardiães do escudo aqui e noutros reinos como o nosso. Também mantêm o escudo no seu estado natural de defesa total.
A tripulação não está, exactamente, encarregue da protecção deste reino, mas, no passado, tornaram-se os principais observadores dos distúrbios, durante vários anos, enquanto prevaleciam nesta área. Milhares destas pequenas naves espaciais andam em patrulha de uma só vez, à volta desta área. Circulam na sua tarefa de vigilância, tal como as patrulhas da polícia o fazem na Terra. Antes de terem assumido esta responsabilidade, uma grande nave espacial de Sirius estava frequentemente por perto, ou fazia paragens frequentes para verificar o nosso escudo.

S: Já alguma vez conheceste algum membro da tripulação que faz os consertos?

MATTHEW: Já conheci alguns deles e apreciei vivamente a troca de ideias e de informações. Um dos meus favoritos vem cá ocasionalmente apenas para me visitar, não para fazer qualquer serviço. Admira o ritmo e a variedade da minha vida e diz que as suas visitas aqui são como umas férias, porque se aborrece de passar o tempo todo a voar à volta do universo.

S: Suponho que todos os trabalhos se tornam monótonos depois de algum tempo. Como é que consertam a nave?

MATTHEW: O processo de consertar é essencialmente manter a energia estável, ou fixá-la com firmeza à fenda no escudo, e depois puxar a energia de outra fonte e prendê-la à velocidade e frequência necessárias, para unir as duas trajectórias de energia. A energia tem a sua própria cola, mas tem que ser manipulada numa posição apropriada e tem que ser sobreaquecida, que é a razão pela qual a velocidade é acelerada de modo a obter a fusão pretendida.

S: As equipas de consertos aparecem com corpos físicos?

MATTHEW: Habitualmente, aparecem com os seus corpos humanos da quarta dimensão, mas não tem que ser assim. Podem manifestar-se com corpos elegantes quando estão aqui, porque a nossa atmosfera de luz permite isso sem os prejudicar. Os corpos da terceira dimensão, que são os vossos, não podem entrar neste reino, e é por isso que só as vossas almas vêm cá de visita.

S: Por favor, fala-me mais sobre as forças que podem penetrar no escudo.

MATTHEW: São as forças das trevas que querem despedaçar a tranquilidade, o ensino e a cura, e especialmente a evolução espiritual, que prossegue por aqui. Estamos continuamente a lutar contra esses adversários – não numa batalha como a conheces, com forças lutadoras e armas, mas com luz. Frequentemente essas energias são de uma entidade não identificável. Um campo de força provavelmente é uma designação melhor, e é mais poderosa. Mãe, existem actividades com planos de tanta destruição maciça, que estão para além da vossa compreensão. Às vezes até estão para além da minha compreensão, não da forma como acontecem, mas pela razão porque acontecem.
O universo inteiro está a ser afectado por esta era de convulsões. A corrupção, a fraude e a instigação da guerra na Terra, não são a causa dos acontecimentos do mundo catastrófico aí, mas sim sintomas do grande aumento dos mais drásticos eventos a acontecer numa escala mundial. Estamos protegidos de muitas maneiras, do mal que está a afectar tantas outras almas.
Contudo, não somos simplesmente um pequeno remendo de seres protegidos, assim como não o são os outros reinos santuários. Há uma razão para a nossa estabilidade ao enfrentar o furor à nossa volta, tal como há um lugar para o ser sensato e calmo, permanecer em equilíbrio, mesmo quando rodeado de turbulência. O Nirvana e os outros reinos de grande pureza e clareza são pontos fundamentais para o universo, estabilizando os elementos essenciais para manter a revolução dos sistema solares numa rota estável. O campo de força da espiritualidade prevalecendo nestas áreas de grande densidade, mantém a taxa de estabilidade constante.
A harmonia da confiança, da paz e da estabilidade da nossa dimensão mais elevada são seguras, sem excepção, como um suporte para o equilíbrio de elementos externos. Isto é, de facto, insignificante na afluência de almas, porque existe uma missão imediata que está de acordo com a energia de transição que reflecte as actividades da vida de cada alma na Terra. Poderás dizer que esta estabilidade é o “Céu” do Nirvana porque não tem a parte que poderia ser considerada de “inferno”.


VIAGENS


S: Mencionaste que viajar é uma das principais actividades dos residentes do Nirvana, e claro que sei que vens até aqui. Como é que fazes isso e aonde vais mais?

MATTHEW: Mãe, as viagens estão continuamente a suceder-se por aqui! A nossa protecção da privacidade mantém a actividade de milhões de viajantes dentro do reino, e de todos aqueles que chegam e partem a qualquer momento, sem incomodar ninguém. Senão, isto aqui seria um Pandemónio!

Para viajar dentro do reino, temos os mesmos tipos de transportes que vós tendes. As pessoas que gostam de conduzir, de andar de avião ou de barco, de comboio ou de autocarro, manifestam esses veículos conforme o seu desejo. Temos outros modos também, mas provavelmente, o mais comum de todos é a viagem astral num corpo menos denso do que o nosso corpo etéreo de todos os dias. O corpo astral permite viajar para quase todo o lado – bem, para todo o lado onde os seres de luz gostariam de ir – e apesar de ser uma experiência assustadora, não está isenta de riscos. Existem auto-estradas universais, por assim dizer. A viagem astral está limitada a um espectro de comprimentos de ondas com uma banda definida que permite esta viagem com facilidade. Fora dessa banda, ou se torna perigoso para a frequência da alma desincorporada ou não é compatível de todo, e por isso nem sequer é possível. Muitos povos na Terra não conseguem imaginar que as viagens espaciais, com modos e com velocidades diferentes, estão constantemente a acontecer à volta do universo – dentro ou fora de uma nave espacial!
Fazem-se visitas frequentes entre este reino e os outros reinos de desincorporados. Diferem do Nirvana porque os residentes viveram na vida física, em ambientes consideravelmente diferentes dos da Terra, e cada reino espiritual do universo é planeado para melhor acomodar as almas que lá residem. A maior parte desses reinos não são, nem de perto, tão bonitos como o Nirvana, apesar de poderem ser mais avançados tecnologicamente. Os nossos professores mais graduados costumam vir desses lugares específicos para nos ensinar a tecnologia, a qual mantemos etereamente disponível para depois a tornar acessível aos cientistas e engenheiros da Terra.
Visitei muitos outros reinos de abrigo dentro desta galáxia, mas não costumo ir aos das outras galáxias. Não é devido à falta de interesse, mas apenas porque os meus serviços são necessários aqui. Acontece o mesmo quando viajais para longe, numas férias longas, sempre que as vossas responsabilidades o permitem, e quando não o permitem, fazeis uma pequena pausa, perto de casa. Para nós não é a distância que está em causa, mas sim a complexidade das outras dimensões e de outros aspectos das viagens astrais, que me desencorajam a fazer viagens para além desta galáxia. Por essa mesma razão, excepto para a Terra, raramente viajo para lugares com habitantes físicos. Os níveis de vibração são diferentes, e é necessário muito esforço de preparação e de restabelecimento, para viajar para muitos desses lugares.

S: Li algures, que a densidade da Terra pode pôr em risco as formas de vida evoluídas que vêm cá em corpos físicos. Se é verdade, como e porque lhes acontece isso?

MATTHEW: O que leste está correcto. É mais fácil materializar para entrar numa densidade inferior do que erguer-se dessa densidade para um nível que seja mais seguro para a viagem. A energia é o meio pelo qual as densidades são mudadas e o meio pelo qual o transporte é realizado. A combinação é o elemento de risco. Correr riscos na densidade inferior e perder todo o conhecimento universal anterior, acontece frequentemente aos que fazem estas viagens e, por isso, a sabedoria decreta que quando alguém faz essa viagem, a missão seja realizada com toda a urgência e as despedidas sejam imediatas.

S: Mas consegues vir aqui no teu corpo etéreo e não corres riscos. O que é que permite essa diferença?

MATTHEW: A segurança dos nossos corpos de frequência elevada é assegurada pelo nosso escudo de protecção. Houve um tempo em que a Terra não tinha mais densidade do que o Nirvana – esta é a razão pela qual podiam haver viagens contínuas para trás e para a frente. Agora temos que ter um manto de energia de luz para nos proteger da negatividade que origina a densidade da Terra. Esta negatividade é o que causou o fim da facilidade total anterior, da passagem e da comunicação telepática constante entre os dois mundos.
Não nos aventuramos em dimensões inferiores à terceira dimensão, sem um propósito especial, sem uma protecção e sem um certificado de autorização da missão do Conselho. O propósito poderia ser um serviço do mais elevado amor, talvez a um ente querido que tenha caído longe da luz, de tal forma que uma alma preocupada daqui faça um pedido de restabelecimento, para lhe dar assistência. O pedido pode ser iniciado quer pela alma caída, quer pela pessoa que faz o apelo para dar assistência e proveito a essa alma.


DIVERTIMENTOS


S: Tens alguma actividade recreativa como as nossas para além das viagens? Bem, mais parecidas com as nossas do que as vossas viagens!

MATTHEW: Em muitos casos sim, mas com algumas diferenças, como podes imaginar. Os eventos desportivos são muito populares por aqui, tal como o são por aí, mas consideramos o desporto como sendo experiências de aprendizagem tal como os divertimentos, e a nossa atitude face às equipas desportivas diferem das vossas. Aqueles de nós que partilham a mesma gama de interesses são mais um grupo de amigos do que uma organização como são as vossas equipas daí. Ninguém é excluído por não ser tão competente como os outros, e naturalmente, nenhum jogador recebe salários exorbitantes. E não há o espírito de “Arrasa-os!” nas nossas competições.
Temos um grande número de outros desportos, também, para actividades individuais ou para um grupo pequeno que partilhe uma actividade. Temos a natação, que continua a ser o meu desporto favorito, e o ténis, o golfe, o ciclismo, todos os desportos de inverno – na verdade, temos todos os desportos que vós tendes, excepto aqueles que danificam ou destroem qualquer tipo de vida. Isso inclui o boxe, que pode ferir o cérebro, e claro que não temos a caça, nem a pesca, nem nenhum tipo de lutas de animais. Mas esses tipos de actividades não fazem falta às pessoas que as apreciavam na Terra, quer como participantes, quer como espectadores. A partir do momento em que essas pessoas presenciam aqui a santidade de TODAS as vidas, canalizam, facilmente, os seus interesses para divertimentos não destrutivos.
Os divertimentos são parte importante da nossa recriação aqui, tal com aí. Os nossos concertos são magníficos! Alguns soam como 10.000 instrumentos de cordas e flautas e ecoam com pureza angélica. Também temos outros tipos de concertos com música tão bonita que todos os ouvintes ficam encantados. Mas, se escolhermos não estar no local do concerto, podemos ficar onde quisermos e sintonizar as ondas do rádio que correspondem à fonte que emana a música, e não perder uma só nota.
As produções dramáticas são imensamente populares e conseguem exceder até os vossos melhores espectáculos. Nos nossos teatros, tal como nas nossas salas de concerto, temos aquelas pessoas excepcionalmente talentosas que já actuaram de uma forma tão brilhante para vós. Temos grandes escritores, cujo trabalho continua a encantar as audiências aqui, e temos actores e actrizes da Broadway e de Hollywood, que foram muito admirados na Terra. Sem as limitações do vosso mundo da terceira dimensão, as suas actuações são ainda mais refinadas do que alguma vez foram aí. Temos também as pessoas “ por trás dos bastidores”, cujos talentos magistrais, tanto técnicos como artísticos, são partes essenciais de qualquer espectáculo esplêndido. Os próprios teatros são exibições dramáticas, e os nossos “efeitos especiais” ultrapassam a vossa imaginação – poderias mesmo dizer que o céu é o limite!
Existe uma forma de entretimento mais íntima a que chamamos simplesmente “a hora da história”. Os nossos contadores de histórias são tão bons, que encantam tanto adultos como crianças, de tal forma, que estes eventos também são muito populares. De modo idêntico, são populares as reuniões sociais, pequenas ou grandes, de pessoas que partilham interesses mútuos, tal como apreciais, mas nem o álcool nem as drogas “sociais”, jamais são servidas nas nossas fiestas.
Tudo isto são partes importantes da nossa vida aqui, mas o nosso divertimento pode ser tão simples como uma conversa curta e agradável ou como admirar uma paisagem encantadora. Momentos de deleite como esses, não têm na Terra o reconhecimento e o apreço merecidos como forma elevar o espírito, que é absolutamente para o que serve a re-criação.
Além disso, aprender é, para nós, de tal modo um prazer, que as conferências públicas e os oradores convidados para uma aula, são um tipo de recreação, e na Terra poucas pessoas consideram as salas de aula como lugares de recreação.

S: Posso parar de me interrogar se tendes coisas suficientes para fazer aí. Têm televisão?

MATTHEW: No geral não, mas as pessoas recentemente chegadas e que tenham bastante prazer em ver televisão, podem manifestar os seus próprios televisores. se quiserem. A programação pode ser limitada, embora eles também o manifestem! A nossa oferta de talentos no entretimento é ao vivo, e tem uma qualidade e uma variedade tão soberbas que logo depois de se ajustar à vida daqui, dificilmente alguém prefere um entretimento “mecânico”.
Todos os que querem assistir a concertos ou produções teatrais podem fazê-lo. Não há preços elevados de bilhetes a impedir, nem há maus lugares. Os lugares sentados não estão em questão porque não temos de estar contidos em corpos físicos densos. O transporte também não é um problema. A chegada pode ser instantânea, porque só é necessário o pensamento de desejar ir, e não existem impedimentos devido a constrangimentos físicos. Se as pessoas aí tivessem a mesma facilidade em assistir a actuações ao vivo tal como nós, penso que poucas pessoas iriam passar tanto tempo em frente aos televisores, não achas?

S: Penso exactamente o mesmo! Celebrais algum dos nossos feriados?

MATTHEW: Reconhecemos com apreço, os dias mais sagrados de todas as religiões representadas aqui, mas essas diversas ocasiões podem ser celebradas mais activamente, por indivíduos, cuja vida foi vivida de acordo com a religião escolhida, durante a sua vida passada anterior.
Mãe, devido à relevância deste contexto, quero mencionar outra vez duas coisas que já te contei. Primeiro, somos almas acumulativas, não só a alma da última vida da Terra, e a maior parte de nós já experimentamos muitas vidas, com várias religiões devotadas a um deus – tal como a maior parte de vós. Especifiquei “devotadas a um deus” porque o satanismo, apesar de Não ser devotado a nenhum deus, é classificado aí como uma religião – e nenhum satanista estaria aqui! Segundo, a energia da alma da maior parte das figuras sagradas das principais religiões na Terra, vieram do reino Crístico, o mais elevado reino angélico e mais próximo do Criador. Com essa mesma origem, nenhum pode ser considerado mais iluminado ou mais sagrado do que o outro.
Os feriados nacionais da Terra não são celebrados tanto assim aqui, mas temos conhecimento da pompa e das cerimónias daí. Observamos as paradas e os discursos com igual sentido de humor e tristeza, por causa da fraude política que está por detrás delas. Não, Mãe, agora não quero entrar numa discussão sobre as vossas políticas, portanto põe de parte a tua pergunta!


EDIFÍCIOS


S: Os vossos edifícios são como os nossos em tamanho, aparência e construção, ou totalmente diferentes de alguma coisa que eu pudesse reconhecer?

MATTHEW: Não terias nenhum problema em reconhecer os nossos edifícios, Mãe, mas olharias para eles com espanto porque eles brilham! Os materiais de construção são substâncias desencarnadas cuja densidade envolve uma frequência brilhante. No entanto, existe uma diferença considerável na intensidade luminosa dos edifícios.
Todos os edifícios públicos brilham mais do que os residenciais, mas existem níveis de luminosidade em ambos os tipos de estruturas. As casas dos nossos mestres e dos membros do Conselho brilham mais do que os outros, e não tem nada a ver com tamanho ou estilo, apenas com os ocupantes. Essa mesma variação acontece com os edifícios de apartamentos de muitas residências.
A extensão de luz emanada dos edifícios públicos é determinada pelas suas intenções de uso, que por sua vez, determinam os processos de pensamento necessários para o seu design e construção. Manifestar edifícios enormes e elaborados, com propósitos elevados, requer uma imensa quantidade de poder direccionado, constantemente aumentado. O processo para os manifestar não requer muito tempo, mas os arranjos que permitem que esse processo aconteça, envolvem cooperações extensas e planeamento intrincado pela nossa grande força de peritos de arquitectura e engenharia. O nosso grande salão público, que ultrapassa as vossas maiores arenas e catedrais majestosas em tamanho e em grandeza, poderia ser considerado a jóia da coroa de todas as estruturas em todo este reino. A sua essência cintilante reflectirá para todo o sempre a luz não só do mármore e do ouro, mas também da energia que realizou o seu design e a sua construção. Erguer este magnífico edifício exigiu milhares de almas a trabalhar em fila, umas atrás das outras, com as suas mentes focadas em dirigir a energia para áreas específicas. Mas antes que fosse possível que isso pudesse acontecer, houve um longo tempo para concentração dos poderes, para planear e desenhar os aspectos que, mais tarde, seriam visualizados para serem configurados. Também temos muitos outros edifícios públicos espectaculares, e dependendo do tamanho e do estilo, a execução de cada um deles exigiu proporcionalmente menos almas e menos energia de planeamento, do que o grande salão público.
Agora para os residentes, temos muitos edifícios grandes com múltiplas residências, com apartamentos simples ou luxuosos, que podem acomodar confortavelmente vários indivíduos. Estes edifícios são semelhantes aos vossos, mas mesmo o mais pequeno e o mais simples é muito mais apelativo. do que qualquer um a que chamais de habitação. Os nossos designs arquitectónicos incluem aspectos de design refinado, de privacidade e de alegria, e as paisagens são sempre bonitas.
Tendo em conta que há mais almas singulares do que parceiros ou famílias, existem muitos edifícios do tipo dormitório, atractivos e enormes. A maior parte está perto do centro, onde se encontram as faculdades e as salas de conferências e outras actividades cívicas centrais. É claro que as almas singulares também podem escolher casas privadas.
Cada tamanho de residência, estilo arquitectónico e materiais de construção que podem ser visualizados, estão disponíveis, desde casas pequenas de dois quartos até mansões pretensiosas, que necessitam de 50 ou mais almas para a planear e erguer. As pessoas podem viver numa cabana rústica nas montanhas ou num navio ou num local de acampamento nas florestas, se qualquer deste tipo de alojamento as atrair.
Como podes ver, os nossos ambientes são bastante variados, tal como o são na Terra, mas nesta parte do reino não há nem sujidade, nem lixo, nem decadência em lado nenhum. Até uma favela teria que ser manifestada, e ninguém aqui escolheria fazer isso e, portanto, tudo está puro e em ordem, e todos os edifícios privados e públicos são mantidos em excelentes condições. Não consideramos nenhum vizinho pobre, e não existe nenhum “lado errado dos trilhos”.

S: As pessoas podem escolher o tipo de casa e de alojamento que quiserem?

MATTHEW: É um pouco mais complexo do que isso. Não existe posse, com certificado ou com documentos legais para assegurar um título claro e incontestável, e naturalmente, não existem restrições monetárias. Mas existe um salário base para todas as acomodações de habitação. É um sistema de auto avaliação, em que tanto o serviço durante a vida na Terra como o crescimento espiritual daqui é combinado com as recomendações do Conselho para a motivação e o progresso. Se alguém progride na aprendizagem de algo seleccionado, é possível uma mudança para um alojamento mais refinado, mas não é necessário. As nossas almas mais elevadas escolhem, frequentemente, uma casa mais pequena e simples do que a situação social refinada para a qual foram nomeadas.
Todos os nossos edifícios públicos e casas de apartamentos são manifestados por construtores de alto gabarito, e a maior parte das pessoas requisita ajuda profissional no design e na manifestação das suas habitações. Os serviços desta área especializada são acessíveis a todos, mas alguns indivíduos escolhem construir as suas próprias casas. As estruturas pequenas e individuais podem ser planeadas e erguidas por poucos, como por dois trabalhadores que não sejam construtores profissionais, e que tenham estudado os princípios da construção. Pelo menos duas almas são necessárias para esta capacidade de manifestação, neste nível do reino, sem levar em consideração o treino.

S: Porquê? Já que podem manifestar qualquer estado meteorológico que queiram, pensava que manifestar uma casa pequena e simples seria como um estalar de dedos.

MATTHEW: Uma comparação de manifestar um estado meteorológico e um edifício é semelhante à vossa expressão de “comparar maçãs a laranjas”. Manifestar um estado meteorológico usa elementos de forma pronta. Manifestar edifícios requer não só um processo de visualização mais complexo, como também a criação de materiais de construção.
Mãe, vou te explicar porque razão é necessário pelo menos dois de nós para manifestar mesmo um edifício que seja minúsculo. Pensa numa caixa de cartão achatada. As suas duas “paredes” encontram-se ao lado das linhas de dobra – é a forma do edifício que conseguirias se apenas uma alma o estivesse a manifestar, e isso seria inútil. Para realizar um edifício utilizável é necessário, simultaneamente, uma mente a visualizar as especificações exteriores e outra mente a focar a visão detalhada do interior, e essa combinação fornece a casa de uma forma funcional.

S: Estou a ver, mas continuo surpreendida por essa limitação de capacidade de manifestação aí.

MATTHEW: Querida Mãe, este lugar não oferece o zénite da realização como pensas. Nenhuma alma aqui tem um momento tal de suficiente concentração que erga por si mesma, um edifício por muito simples e pequeno que seja. Estamos num modo de aprendizagem e crescimento tal como vós. Este reino oferece mais cursos avançados do que a Terra é capaz, mas as nossas capacidades em qualquer área, são menores do que os tipos de capacidades dos seres de dimensões mais elevadas. Estamos na quarta densidade do nível dos humanos, portanto, podes ver que tanto a inteligência como a capacidade de manifestação das almas na sexta e na sétima densidade, excedem de longe as nossas.
Sei que já ouviste tanto “densidade” como “dimensão” usados para indicar os níveis de desenvolvimento. Os termos querem dizer o mesmo, mas densidade é o mais correcto, porque é uma descrição dentro do contexto das leis naturais dos níveis de vibração, e dimensão não tem essas características definidoras.
Outros lugares podem ser iguais ou mesmo mais elevados do que nós em desenvolvimento da alma, da inteligência e da tecnologia, mas podem usar materiais de construção de uma densidade mais baixa. Por exemplo, os humanos da quarta densidade a viver em corpos físicos podem construir os seus edifícios e naves espaciais com materiais, cujas estruturas moleculares podem ser vistas com a vossa visão de terceira densidade. Isso é manter a forma com a sua própria existência. É também a razão porque as suas naves espaciais podem ser vistas da Terra.

S: Estou confusa acerca desta coisa da densidade. Porque é que posso ver uma nave espacial da quarta densidade e não posso ver o teu corpo da quarta densidade quando estás aqui mesmo ao meu lado?

MATTHEW: Está apenas na diferença de forma, e não no nível de desenvolvimento espiritual ou intelectual. Parte da confusão vem daí, Mãe – tendes apenas duas designações de um estado de ser, seja ou corpos físicos e estruturas sólidas ou absolutamente nenhuma forma visível. Já que a vossa visão de terceira densidade não consegue ver nenhum corpo excepto o físico, consideras este reino sem forma, ou “desincorporado”.
Este lugar é um lugar desincorporado com almas desincorporadas, onde tudo é feito de modo desincorporado. O erro está na tua interpretação de desincorporado, que consideras como vida sem forma nem substância. Definitivamente, isso não é o nosso caso, como já viste por ti mesma, através das imagens que te mandámos. Mas como tens apenas dois conceitos como sendo as tuas opções, descrever-nos e a este reino como desincorporados é mais exacto do que qualquer termo que indique sólido. Portanto, tal como usamos “tempo” dentro do vosso conceito de tempo, também usamos “desincorporados” para descrever todos os reinos santuários e residentes para nos distinguir dos indivíduos e lugares cuja composição é sólida.

S: Obrigada por essa explicação. Voltando ao manifestar, por favor – continuo a não compreender como é que podes fazer alguma coisa fora do “ar transparente”.

MATTHEW: O poder de manifestar não é conhecido na Terra, por isso não admira que não o compreendas. Essa explicação que te dei há algum tempo era terrível, e vou tentar fazer melhor desta vez. Sendo um processo, manifestar é fazer algo através de: - primeiro, visualizar exactamente o que queres. Segundo, acumular e dirigir uma energia em forma de pensamento, suficiente para produzir uma forma de substância idêntica à tua imagem. Tudo o que é feito de substância, tudo o que está nas redondezas, todos os aspectos das actividades de uma alma aqui e na Terra – tudo em todo o lado! – é efectivado pela magnitude da transmissão do poder das formas de pensamento dessa energia direccionada.

S: Matthew, obrigada, já chega por agora. Tem sido uma longa sessão e antes de a acabarmos, quero que me digas onde vives.

MATTHEW: Vou adorar fazer isso! Vivo num dos grandes edifícios tipo dormitórios, com apartamentos desenhados para o conforto e para a conveniência de uma pessoa. Não é necessária cozinha porque a comida é manifestada com a “cozedura”desejada sem haver necessidade de um fogão, sendo que, neste edifício, cada apartamento tem apenas dois quartos, uma área pública e uma área privada. Mãe, já que te interrogas se tenho uma casa depois de todo este tempo que tenho passado aqui, sim, tenho, e uma casa bastante bonita, mas por agora, prefiro um apartamento, e o meu convém-me na perfeição.
A cor básica é de um branco brilhante e a tendência dos tons é verde primaveril e dourado brilhante e tons de amarelo. É como se o sol estivesse a brilhar em cada centímetro deste lugar. Bem, vou-te mostrar!... Estás a receber a imagem quase correctamente, o suficiente para reconhecer a técnica de luz e sombras de Frank Lloyd Wright (7) mais para a decoração das paredes do que para os quadros. Ele é um arquitecto popular aqui.
A minha mobília é semelhante à tua imagem, mas tem linhas mais simples e é mais robusta do que estás a ver. Aí tens, como é exactamente – outra vez! Mãe, por um momento, recebeste a imagem correctamente, quando fizeste recuar porque pensaste que estavas a imaginar a mobília da nossa família em vez de veres a minha. Tens razão, a minha é quase idêntica à mobília que tínhamos em casa, e porque não? Eu gostava do estilo e ainda gosto.
Estou a ver-te sorrir por causa das trouxas de flores vivas e dos ramos de árvores em grandes vasos nos meus quartos, portanto acredito que aprovas a minha decoração. Bem, já que este era o estilo bem como as cores da decoração da nossa família, as minhas escolhas não deveriam surpreender-te.

S: Adoro tudo, Matthew! Criaste um esplêndido dia de primavera para viveres nele. É tão maravilhoso para mim ser capaz de te antever na tua própria casa! Obrigada, querido! Isto tem tanto significado para mim!

MATTHEW: Sei que tem, Mãe, consigo sentir a tua excitação. E estás completamente certa, ao pensar que criei uma panorama como se fosse primavera. Lembras-te de te ter dito que podemos manifestar os nossos ambientes privados? Também escolhi ser primavera lá fora – não só o sol está a brilhar como há brisas mornas, mas, através das janelas, está lá fora uma primavera completa. Podes ver, agora mesmo, que tenho um cenário de floresta de tal modo a minha visão é semelhante à tua, mas também posso ter facilmente uma praia, um jardim tradicional, um campo de vacas ou montanhas cobertas de neve. Qualquer que seja o cenário que imagine, posso manifestá-lo.

S: É tudo glorioso, e estou tão contente por quereres o mesmo tipo de ambiente – aí há mesmo um ar espanhol – como tivemos quando estavas cá, e também agora, até com florestas. Como a paisagem é o que cada pessoa escolhe, pode outra pessoa ver a tua, ou só tu é que a podes ver?

MATTHEW: Qualquer pessoa que queira espreitar um ambiente privado pode ver, mas, habitualmente, isso faz-se a pedido, não é vulgar acontecer, mas se alguém vem ao meu apartamento, essa pessoa verá automaticamente, através das minhas janelas, a mesma paisagem que eu vejo. O que qualquer transeunte casual verá, é a paisagem ajardinada, comum a todos os residentes deste edifício.

S: Eu entendo. Aparentemente, toda a gente decora o interior conforme o seu gosto pessoal, tal como nós fazemos.


MATTHEW: Sim, e existem escolhas ilimitadas para a mobília e também para toda a decoração. Todas as pessoas manifestam seja qual for a decoração que desejem, naquele momento, e quando elas querem um ambiente novo, tornar a decorar pode ser virtualmente espontâneo. Mãe, poderás fazer um baile aqui!

(Notas):

(7) Frank Lloyd Wright, 1867-1959, foi um dos arquitectos mais proeminentes e influentes desta era, e continua a ser considerado o arquitecto mais famoso dos Estados Unidos da América.



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Petition

A Divulgação da presença ET na Terra, a ser feita pelo Governo

Full government disclosure of ET presence on Earth

https://secure.avaaz.org/en/petition/Full_government_disclosure_of_ET_presence_on_Earth_now/?cHQipcb

Porque é importante

A presença de civilizações extraterrestres sobre a Terra e à volta dela tem sido atestada publicamente por centenas de testemunhas em primeira mão, incluindo autoridades militares, astronautas e pilotos da aviação civil.

Tem sido sujeita a um encobrimento durnte mais de 60 anos, de acordo com o testemunho ddo por essas pessoas, tornado public pelo Projecto Divulgação do Dr. Steven Greer e do documentário recente, SIRIUS, como também através do Citizen’s Hearing on Disclosure = Audiências do Cidadão sobre a Divulgação, que teve lugar no National Press Club, em Washington DC, em Abril/Maio de 2013.

Este encobrimento, usando desinformação mediática e embustes, impediu a Humanidade de um contacto aberto com cidadãos galácticos benevolentes e altamente avançados, capazes de fazer viagens interestelares mais rápidas do que a velocidade da luz. Ao fazê-lo, os líderes mundiais privaram este planeta de tecnologias de propulsão e energia avançadas, que podiam ter transformado completamente a civilização humana, erguerndo-a a um nível elevado de bem-estar global, interrelacionamento e saúde ambiente com que muito poucos podem mesmo sonhar.

O nosso planeta pode, apenas, encaminhar-se para uma crise mais profunda sob o controlo do complexo militar-industrial e das corporações de combustíves fósseis, que puxam os fios do governo, para alternativas demoradas que iriam ver o seu poder a esfarelar-se, jutnamente com a cabala de interesses investidos.

O reconhecimento aberto pelos governos da Terra, dos povos extraterrestres avançados, é o passo necessário para começar o próximo capítulo da Humanidade e do nosso planeta. A clareza é vital se a Humanidade está a ligar-se de maneira bem sucedida com os ET’s a aproximarem-se em boa vontade, actualmente não diferenciado na representação da comunicação mediática pelas entidades negativas ou possíveis agências humanas a usar naves de engenharia reversa com objectivos desconhecidos. A falta de transparência cria confusão e o potencial para acções destrutivas.

Vamos tomar uma atitude de compaixão e liberdade AGORA, e chamar as Nações Unidas e todos os governos do mundo para dar um passo em frente, reconhecer a verdade de contacto ET benevolente com a Terra, e começar a envolver-nos abertamente com nossos vizinhos galácticos para curar o nosso mundo.


https://secure.avaaz.org/en/petition/Full_government_disclosure_of_ET_presence_on_Earth_now/?cHQipcb


Mensagem do Criador

O CRIADOR ENVIA UM ANÚNCIO


DEUS MÃE/PAI
Canal: Kathryn E May, PsyD 02 de Agosto de 2013

http://disclosure-2012.com/page/482254554

O Criador Original Fala:

Meus Queridos, não falo muitas vezes directamente convosco, mas é uma época tão extraordinária que estou a aproveitar esta oportunidade para falar-vos mais sobre o vosso mundo, e como é importante que se concentrem completamente, agora, em erguer as vossas vibrações, especialmente aqueles que estiveram tão ocupados a trabalhar, a ganhar dinheiro para pagar as contas e cuidar da família.

Esse tempo terminou. Não haverá mais contas para pagar, mais problemas sobre como ireis alimentar as vossas famílias, educá-las ou sobreviver durante a vossa reforma. A vossa reforma será gloriosa, muito para além dos vossos sonhos mais ousados, não irá custar-vos nada e começa agora, seja qual for a vossa idade cronológica na Terra. Não será uma reforma/retirada da Vida, nem será a morte. Estais agora no limiar de uma viagem magnífica em direcção às estrelas.

Os vossos Irmãos e Irmãs estão precisamente à vossa espera. Olhem para o céu numa noite clara. Enviem-lhes saudações e eles irão fazer cintilar as luzes coloridas das suas naves para mostrar a sua felicidade, para vocês os verem, e em breve estarão aqui convosco, a caminhar entre vós, a abraçar-vos, a cantar hinos de celebrações convosco. Agora há milhares deles ao longo das linhas da rede que traz a energia do Cosmos, para erguer-vos e ensinar-vos o Amor e a Luz Sem Fim.

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RICHARD DOLAN



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